Isto é uma palhaçada

Mãe adoptiva do jovem de 16 anos apresentou queixa crime contra o clube de Alvalade; investigação decorre.

Afinal Bruma estava no Estádio José Alvalade a assistir ao Sporting-Rio Ave. No dia em que completou 16 anos o jovem foi ver jogar os ídolos da equipa principal e estava longe de imaginar que tinha a Polícia de Segurança Pública (PSP) à sua procura e com uma queixa de sequestro.

Fonte policial confirmou ao DN que Nené Oliveira, mãe adoptiva de Bruma, apresentou uma queixa crime contra o Sporting, no domingo, na esquadra da Póvoa de Santo Adrião, alegando que o filho estava sequestrado na Academia, em Alcochete. Isto depois de o ter tentado visitar para lhe dar os parabéns pelo 16.º aniversário e de o segurança da Academia não lhe ter permitido a entrada porque o jogador não se encontrava nas instalações.

A PSP deu seguimento à ocorrência, pois tratava-se de um menor, e deslocou-se à Academia para comprovar a situação de sequestro, tendo, depois, verificado que tal não se comprovava.

Os dirigentes leoninos, depois de alertados para a presença policial na Academia, trataram de informar do paradeiro do extremo esquerdo, a caminho do Manchester City, por uma verba a rondar os oito milhões de euros.

Bruma estava, afinal, no Estádio de Alvalade a assistir à vitória sofrida dos leões sobre o Rio Ave. Teve de confirmar a sua identidade às autoridades e afirmou estar no estádio de livre vontade. Tudo isto antes de cortar o bolo e apagar as 16 velas.

A PSP já deu seguimento à ocorrência junto do Ministério Público (MP), como manda a lei, nestes casos. E das duas uma: ou o processo é arquivado, por não se comprovar o crime que deu origem à queixa, ou, se o MP entender que houve tentativa de ludibriar a lei pode chamar os envolvidos a depor e dar seguimento ao caso.

Seja como for, Bruma é que jamais esquecerá o dia em que fez 16 anos e foi procurado pela PSP.

in "DN"