
"Como um divorciado numa discoteca, o Benfica começou a pressionar no campo todo um Sporting que confunde velocidade com pressa e que abana defensivamente à mínima ventania. À custa disso, o início do jogo foi verdadeiramente eléctrico e, como os carteiristas no metro, há jogadores que se sentem confortáveis e no seu meio ambiente quando o jogo é feito de repelões.
Aos cinco minutos, rodou sobre o adversário e rematou ao poste. Não tinham ainda passado 60 segundos quando o paraguaio chegou uma unha negra atrasado a um centro de Carlos Martins. E, aos 13’, no primeiro canto do jogo, acabou mesmo por marcar, num lance em que ficou com a baliza à sua mercê após algumas carambolas.
Com as bancadas cada vez mais em combustão, o Benfica continuou respeitoso com a melhor liturgia de Jorge Jesus e o Sporting, ao contrário, estava como um catequista num bordel, incómodo e vivendo um martírio para se manter dentro do jogo. Depois do triunfo em França, a equipa de Alvalade voltou à terra. Sobram-lhe valores para ganhar eleições na Intersindical (igualdade, solidariedade, trabalho), mas faltam-lhe argumentos futebolísticos."
Com as bancadas cada vez mais em combustão, o Benfica continuou respeitoso com a melhor liturgia de Jorge Jesus e o Sporting, ao contrário, estava como um catequista num bordel, incómodo e vivendo um martírio para se manter dentro do jogo. Depois do triunfo em França, a equipa de Alvalade voltou à terra. Sobram-lhe valores para ganhar eleições na Intersindical (igualdade, solidariedade, trabalho), mas faltam-lhe argumentos futebolísticos."
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